quarta-feira, 4 de março de 2009

O SER SUTIL

• Etiqueta e Comportamento - Vera Vettorazi

O ser sutil
Onde há sutileza, em geral, há boa educação. Sutileza tem a ver com polimento, refinamento.
• Na maneira de segurar uma xícara, um copo, um garfo.

• Na forma de tocar pessoas e objetos.
• Na hora de selecionar as amizades e as pessoas com quem vamos envolver-nos afetivamente.
• Na maneira de reclamar, ou na forma de dizer uma verdade.
• É ser delicado, atencioso, cuidadoso, suave, gentil.

• Ser sutil é esforçar-se para não fazer nada que possa desagradar os demais.
• É ser gato e não ser cão ao se movimentar, ao pisar, ao esbarrar e ao tocar.




• É absorver e assimilar uma indireta educada ao invés de rechaçar a crítica, devolvendo-a automáticamente para se defender.
Não há nada mais agradável que poder dizer a alguém: - Não sei se eu gostaria disso, e o outro compreender que você não quer isso de maneira nenhuma, não insistir e não perguntar porquê você não gostaria.
Já imaginou se, para obter esse resultado, você precisasse dizer: - Olha aqui, eu não estou a fim, tá me entendendo? Se toca!. Ou, ter que trancar à chave seu quarto, para que a outra pessoa entenda que não é para entrar!
Se formos analisar, precisamos reconhecer que a neurose de algumas pessoas, que não sabem ser sutis, consiste em terem aprendido errado, terem assimilado uma educação errada. Estas pessoas nunca levam desaforo para casa e, desta maneira, fica difícil conviver em sociedade.
Ser sutil é sinônimo de boas maneiras, mesmo quando a origem é humilde, ainda que nunca se tenha lido um livro de boas maneiras. A educação não é um artigo que possa ser comprado; é um hábito que se adquire, no dia-a-dia, com prática e observação.

Portanto, está ao alcance de todos!


vera@servgramado.com.br