Este texto recebi da minha amiga Isabel Bergamaschi. É verdadeiro e lindo, por isso divido com todas as mães que me lêem.
“Boa mãe é aquela que vai se tornando “desnecessária” com o passar do tempo”.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXsoISJvdvqmMJEF44FZQH1XY3WdBCS-BkTuzmuMJH3l8ahC6QFTRF3ERDCLs4QdIE5HMGtRcUXkXHt9n4cppK7l2eTO0TjeUQiPWREBPHS1-48G5qiczrWZKNXZXzolJeE4Q0aSip1V-r/s320/9003.jpg)
Várias vezes ouvi esta frase e sempre me soou estranha. Só agora que meus filhos são adolescentes e começam a dar vôos-solos, chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno, de querer colocar a cria debaixo da asa, protegendo assim de todos os erros, tristezas e perigos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-aXmJLPoJZYv2LpgmOBasD3e9WX0ZVND4xD9HGloRWIwXWcvCBb3bZY1cmUwCEDjL71prDkSWJW7YW492deacPlWdhAqxJxm3gb-vKlxxpe0-LlGcbt1kt1dtUMM9-Qg0iqzjKTw0jy9U/s320/9002.jpg)
Quando começo a esmorecer na luta pra controlar a super mãe que todas temos dentro de nós, lembro da frase hoje absolutamente clara. Se eu fiz o trabalho direito, tenho que me tornar “desnecessária”.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVLaFB8-5EWq0VkC3hbdIWk62W4INBjattJcI8lp-wOUCe1EdejdLk0YCzeBycXh8H3TlUXP3CbACOund8OS5ELBf238Xk4ou3u6ykFM961MaZiJM7MbRjO-zBS0K5HPdNT_WImWJp_L7Q/s320/9001.jpg)
Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso: Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, provoque vício e dependência nos filhos como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes, prontos a traçarem seus rumos, fazerem suas escolhas, superarem suas frustrações e cometerem seus próprios erros também.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYPrZ6ITHgmTuCLO7Pxaa9nQDKxkP6XxjO63JhuIt6KzLuSibcdG5gpy46_Avb4kETrW9lxgS-jtrkbLk0JrOxrlRwdPxErIFMyhZSMeGaC7FfA-Fa1L_2vTpPNx9lOPh1cNKxAvyQ2As7/s320/9000.jpg)
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical... A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho para os dois lados, mães e filhos. Isto porque o amor é um processo de libertação permanente, e este vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFJOSTHCQROKvEKvH7CX1t1dXCldDKwYxxc-IulQzkNBNJq5MFiyJAF0J7a4xyU0n72Y-ZOPdGK5YfEyo7ipk-mBAGqUBntTDCQsr8WsuMPeEEyT1wZfmvNouFW9Woixxhc2oN0NJcgLb4/s320/8999.jpg)
Um dia eles se tornam adultos, constituem a própria família e aí recomeça o ciclo. O que eles precisam, é ter certeza de que estamos lá! Firmes na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, e o conforto nas horas difíceis.Este é o maior desafio e a nossa principal missão.
Ao “aprendermos a ser “desnecessárias,” nos transformamos em um Porto Seguro para quando eles decidirem atracar”. Texto de Márcia Neder
Feliz Dias das Mães para todas nós!
www.flickr.com/servgramadoeventos
vera@servgramado.com.br